Alunos do CTC vencem competição e garantem estágio na empresa Tigre em 2021

25/11/2020 13:47

Dois alunos do Departamento de Engenharia Mecânica foram os campeões do Desafio Estágio 4.i, competição virtual em que 13 indústrias propuseram a 26 grupos interdisciplinares desafios específicos nas áreas de Engenharia Mecânica, Engenharia de Materiais e Design Industrial.⁣⁣

No dia 18 de novembro, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), promotor da iniciativa, anunciou o resultado, que rendeu troféu à empresa Tigre e medalhas aos graduandos Eduardo Buzzi e Wellington da Silva Peres Bittencourt, respectivamente dos cursos de Engenharia Mecânica e Engenharia de Materiais da UFSC. E o mais importante: os estudantes conquistaram o direito de fazer estágio na empresa em 2021.

A Tigre apresentou um desafio para o qual a dupla e uma equipe de 3 estudantes precisavam dar soluções em 48 horas, com o apoio de um tutor da empresa e um professor mentor para cada. A tarefa consistia em criar um novo produto a partir de material de PVC e de outros polímeros coletados no ciclo pós-obra. A Parede Modular Ecológica foi a proposta vencedora daquele desafio e também do projeto como um todo, que iniciou com 75 alunos.

“Nosso conceito se baseia na criação de blocos modulares para substituir a utilização de tijolos convencionais e drywall em paredes de revestimento. Seu principal diferencial consiste na própria tecnologia de tubulações da Tigre, que pode ser integrada aos blocos, formando paredes totalmente integradas com suas tubulações, sem a necessidade de ficar quebrando paredes para fazer tubulações, que geram muito retrabalho nas obras”, explica Eduardo, que disse ter utilizado os conhecimentos adquiridos em atividades dentro da universidade, especialmente na Empresa Júnior i9 Consultoria. “O produto desenvolvido foi pensado para reduzir os desperdícios de materiais, o tempo de obra e também ter fit com todo o portfólio de soluções Tigre”.

Mesmo tendo entrado na competição depois de ela ter começado (3 horas após o início, às 17h do dia 13/11), Wellington Bittencourt substituiu a pessoa que fazia dupla com Eduardo e participou ativamente do projeto, principalmente da concepção dos tijolos com material reciclado. “Eles foram feitos com uma superfície rugosa pra facilitar a colagem do reboco na parede e pensados para poder ser fabricados tanto por processo de moldagem por injeção quanto por extrusão, facilitando a produção em larga escala. Por ter espaço entre as duas superfícies da parede, ajudam no isolamento térmico e acústico”, acrescenta Wellington, que participou do processo on-line a partir da cidade de Matinhos (PR). Ele e Eduardo tiveram como mentor Anderson de Carvalho Fernandes, do SENAI, e como tutores Ana Lúcia Silva, Engenheira de Inovação Sênior da Tigre (tutora para Modelo de Negócio e Desafio), e Daniel Mistura, Engenheiro de Desenvolvimento de Produtos Sênior da Tigre (tutor técnico para Materiais e P&D).

“A ideia é muito boa e a Tigre provavelmente tem condições de implementá-la em escala,”, disse o Prof. Sergio Gargioni, Diretor Executivo da Alumni EMC e membro da Comissão Julgadora. “Foi muito difícil para nós julgarmos as soluções, usamos critérios como o grau de inovação e a viabilidade em ser executada, mas como algumas notas ficaram próximas, sugerimos dar destaque não só à equipe da Tigre, mas também às equipes Menegotti e Coteminas. Parte da solenidade de premiação está no canal de YouTube do EMC.

O próprio Superintendente do IEL/SC, José Eduardo Fiates, conduziu a cerimônia virtual e mostrou empolgação diante dos talentos revelados no projeto. “Cada vez mais, nas empresas, precisamos de pessoas que já vêm com experiência de superação de desafios, testadas e preparadas. Vamos tentar interagir cada vez mais com universidade e para que o Desafio 4.i seja cada vez mais abrangente”, afirmou Fiates, que, como ex-aluno de Engenharia Mecânica da UFSC, participa do Conselho Fiscal da Alumni EMC.  A Gerente do IEL, Eliza Coral, já está buscando ideias para fazer a segunda edição do Desafio, em 2021. “Queremos fazer ano que vem com mais alunos, se possível presencial, para facilitar o networking”, conclui.

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Texto: Heloísa Dallagnol.

Fonte: Divulgação EMC/UFSC

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