Centro Tecnológico

De 25 de maio a 1º de junho, Florianópolis receberá a primeira edição da Residência Hacker – um laboratório para experimentações em arte, tecnologia e política. No último dia, o coletivo realizará uma intervenção na Praça XV, com shows, peças, filmes, jogos e oficinas. As Zonas Autônomas Temporárias (TAZ) serão estabelecidas em quatro pontos da cidade: UFSC, Unisul (Pedra Branca), Campeche e Praça XV.

O Ônibus Hacker é a base móvel das atividades, que além das traquitanias eletrônicas, computacionais, mobiliários, jogos, tecidos, máquina de costura, agulhas, lãs, linhas, impressora 3D, equipamentos de imagem e som, chega de São Paulo neste sábado (25/5), com 18 hackers do coletivo.

A partir da lógica radicalmente aberta e livre, enquanto desenvolvem seus projetos o coletivo apresentará oficinas e receberá outras pessoas interessadas em colaborar. E a infraestrutura do Ônibus Hacker estará aberta para ocupação.

Dos projetos já definidos, há oficinas tão diversas quanto Jornalismo de Dados e Hardware Livre, Crochê de Guerrilha, Amar é Cuidar do Lixo, Monitor do Legislativo, Jogos de Tabuleiro, Oficina de Produção de Cerveja, Estúdio de Gravação Móvel, etc. Para o encerramento, no sábado, o grupo organizará uma ocupação do espaço público, no centro da cidade – com shows, peças, filmes, jogos e oficinas.

Serviço:
Residência Hacker Florianópolis
www.residenciahacker.org.br

Segunda e terça (27 e 28/5)
Onde: USFC – Arquitetura
Horário: 14h às 19h

Quarta (29/5)
Onde: Unisul – Pedra Branca
Horário: 14h às 20h

Quinta e sexta (30 e 31/5)
Onde: Campeche
Horário: 14h às 19h

Sábado (1/6)
Onde: Praça XV
Horário: 11h às 22h

Sobre o Ônibus Hacker:
O Ônibus Hacker é um laboratório sobre quatro rodas no qual hackers de toda sorte embarcam por um desejo comum: ocupar cidades brasileiras  com ações políticas. Por política, entendemos toda apropriação tecnológica, toda gambiarra, todo questionamento e exercício de direitos. Por ação, entendemos a prática, o faça você mesmo uma antena de rádio, um projeto de lei, uma escola.

O projeto começou em junho de 2011, quando a Transparência Hacker lançou-o no Catarse, uma plataforma de financiamento coletivo. Em dois meses, 500 pessoas doaram 60 mil reais para a compra do ônibus, que começou a rodar pra valer em 2012. Desde então, 21 invasões hacker foram realizadas por mais de 130 pessoas de redes e áreas diversas para um público que chega a 10 mil pessoas.

Saiba mais sobre o Ônibus:
http://onibushacker.org/
https://www.facebook.com/onibushacker

Contato:

Lívia Ascava (11) 99108 7818

Pedro Markun (48) 8812 2004

Fixo: (48) 3207 0683

Fonte: Notícias da UFSC