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A campanha “Mulheres de Energia”, iniciativa da Rede de Mulheres na Energia Solar (Rede MESol), em parceria com a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, o Ministério de Minas e Energia (MME) e o Ministério da Educação (MEC), alcançou maior visibilidade internacional neste mês de maio de 2021. Um vídeo de incentivo à participação feminina na área de energias renováveis foi compartilhado na revista científica Nature, no último dia 4.

O setor da indústria de energia solar do Brasil emprega cerca de 43 mil pessoas e somente 20% delas são mulheres. Dessas, apenas 12% exercem papeis técnicos e científicos. É o que aponta a Rede MESol, com dados da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA). Criado em 2019, esse grupo de mulheres que pesquisam, ensinam e trabalham com aplicações da conversão da energia solar, se reuniu em torno do diagnóstico compartilhado sobre a desigualdade de gênero no setor energético. Juntas, elas têm o objetivo comum de conectar, apoiar e inspirar mulheres para atuarem ativamente no processo brasileiro de diversificação e transição energética.

Em dezembro de 2020, a MESol lançou um vídeo que apresenta, a jovens do Ensino Médio, algumas das profissionais mulheres que atuam em diferentes centros de pesquisa, ensino e empresas de energia solar fotovoltaica do Brasil. Entre eles, o Grupo de Pesquisa Estratégica em Energia Solar (Fotovoltaica), aqui da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

De acordo com a Nature, periódico internacional centenário que publicou o material da MESol, uma força de trabalho diversificada melhora a criatividade, a inovação e a tomada de decisões, além de aumentar os lucros. Nesse sentido, os esforços para alcançar a equidade de gênero exigem que as empresas façam mudanças na gestão, liderança e desenvolvimento pessoal dos funcionários. 

Confira a matéria da revista Nature, em inglês, clicando aqui.

Assista ao vídeo “Mulheres de Energia” através deste link.

Leia a matéria de lançamento da campanha.