Centro Tecnológico

Coordenada pela professora do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Vivian da Silva Celestino Reginato, uma equipe multidisciplinar internacional está desenvolvendo um projeto de pesquisa para auxiliar no diagnóstico, no acompanhamento e na divulgação de informações sobre a pandemia de COVID-19. Chamada de CoronaGIS, a iniciativa tem como objetivo o desenvolvimento de um sistema online de informações georreferenciadas (WebGIS) para cadastro de dados sobre a doença. Os pesquisadores têm utilizado, como estudo de caso, a evolução da pandemia em Santa Catarina.

Em fase de desenvolvimento, a primeira etapa do projeto visa proporcionar uma apresentação interativa que permita a consulta de diversas informações em relação à difusão do novo Coronavírus no espaço e no tempo. A segunda etapa do projeto consiste na elaboração de uma plataforma com um sistema flexível para cadastrar informações de pacientes e entidades de saúde de forma dinâmica, permitindo a tomada de decisão integrada por parte dos gestores públicos na ocorrência de diferentes epidemias. Quando concluída, a plataforma se constituirá em um Banco de Dados Geográfico Epidemiológico, que permitirá a integração geográfica com os sistemas disponibilizados pelo Sistema Nacional de Informações em Saúde (SNIS) do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), o portal de Transparência do Registro Civil e o Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra), entre outros.

Mapas virtuais dos primeiros dias do Coronavírus em Santa Catarina. Imagem: CoronaGIS.

O CoronaGIS conta com 22 integrantes, professores pesquisadores de diversas instituições e profissionais voluntários, todos trabalhando remotamente. A iniciativa está sendo desenvolvida com softwares livres, sem nenhum financiamento público ou privado. Os produtos vão ser disponibilizados gratuitamente. 

Mais informações no site do CoronaGIS.

Fonte: Notícias UFSC e CoronaGis. Acesse a matéria: Pesquisa utiliza sistema de georreferenciamento para acompanhamento da pandemia de Covid-19

O Centro Acadêmico Livre de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos da Universidade Federal de Santa Catarina (CALEQA/UFSC) e o Enactus UFSC Florianópolis desenvolveram o projeto “Rede de Monitores”, voltado para ajudar alunos a partir do sexto ano do Ensino Fundamental da rede pública no período de isolamento social.

A proposta conecta graduandos da UFSC com estudantes de escolas públicas em fase de educação remota, diante das atuais dificuldades de estudo pela modalidade a distância. O auxílio também e extensivo aos professores, sobrecarregados com os novos desafios vindos da dificuldade de implementar os métodos de ensino tradicionais no cenário atual.

Rede de Monitores: desenvolvimento da iniciativa

O projeto teve início na Escola de Educação Básica Padre Izidoro Benjamin Moro, do município de Lindóia do Sul, com o seguinte funcionamento: foram criados sete grupos, um para cada ano escolar, do sexto ao nono ano do Ensino Fundamental e do primeiro ao terceiro ano do Ensino Médio. Em cada um desses grupos estão presentes seis monitores que possuem conhecimentos complementares nas matérias da grade escolar. O grupo dos terceiros anos do Ensino Médio conta, também, com monitores de cursinho, graduandos de pedagogia e avaliadores de redação, para auxiliar os alunos com interesse em prestar vestibular.

O estudante com dificuldades em alguma atividade, seja pelo conteúdo ou recurso tecnológico a ser utilizado, tem a oportunidade de entrar em contato com o monitor pelo WhatsApp, a partir de um grupo específico para o seu ano escolar. A comunicação é realizada por mensagem, chamada de vídeo ou voz, dependendo da disponibilidade e acesso a esses meios por ambas as partes.

Com o projeto, os graduandos da UFSC visam colaborar com a rede pública de ensino, com estudantes e professores, diante do atual cenário que implicou na adaptação da educação presencial à educação remota, diante das medidas de distanciamento social no período de pandemia do novo Coronavírus.

Para mais informações, acompanhe as páginas do CALEQA UFSC (Facebook e Instagram) e do Enactus UFSC Florianópolis (Site, Facebook e Instagram). 

Fonte: Notícias UFSC. Acesse a matéria: Graduandos da UFSC criam rede para auxiliar estudantes da rede pública em educação remota. 

Professor Saulo Güths, do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC. Foto: Notícias UFSC.

Depois de aprovado em testes de bancada e em experimentos com animais no Hospital de Clínicas, de Porto Alegre (RS), o protótipo de ventilador pulmonar criado pelo professor Saulo Güths, do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), também superou os ensaios com simulação de condições humanas realizados no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O professor agora acelera a busca por uma empresa habilitada junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a produção do aparelho.

O projeto conta com apoio da Fundação de Amparo e Extensão Universitária (Fapeu), com aporte de recursos pelo Núcleo de Análise Gerencial e Fiscal (Nagefi), área da Fapeu que presta serviços de assessoria, consultoria tributária, auditoria fiscal por meio de uma equipe técnica própria e de consultores associados. “A Fapeu é importante pois, além de gerenciar um projeto semelhante que foi um suporte para o desenvolvimento atual, está auxiliando na realização destes atuais ensaios”, apontou o professor em entrevista à assessoria da Fapeu.

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Kaue Cano Souza, estudante do curso de Engenharia Eletrônica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), integrou a equipe vencedora do Hackathon Lumiata Covid-19 Global AI, competição promovida por empresa do Vale do Silício especializada em inteligência artificial no ramo médico, e realizada de 17 de abril a 1º de maio deste ano.

A equipe contou com colaboração de membros de Harvard, Stanford, Columbia, King’s College London, University of Illinois e a UFSC para o desenvolvimento de uma solução que engloba Deep Learning para predizer a necessidade de testes de imunidade, bem como o registro dos resultados em Blockchains privadas.

Entre membros de mais de oito países diferentes, a atuação do aluno da UFSC foi como líder de desenvolvimento, guiando as equipes de Machine Learning (Veeresh Shringari – Índia; Claire Donat – França) e produto (Khush Tawar – Índia; Excellence Ilemnsani- Alemanha), bem como Engenheiro de Blockchain da solução.

A equipe de jurados foi composta por grande nomes no ramo de Inteligência Artificial, chefes executivos, venture capitalists e o ex-CTO dos Estados Unidos no governo de Barack Obama.

Com a vitória em primeiro lugar, a equipe recebeu 10 mil dólares de prêmio, bem como a incubação do projeto pela Lumiata. Para mais informações, acesse o site do evento.

Fonte: Notícias UFSC. Confira a matéria na íntegra: Aluno de engenharia da UFSC integra equipe vencedora do ‘Hackathon Lumiata Covid-19 Global AI’

O professor Ivo Barbi, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (PPGEEL) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi homenageado com o prêmio IEEE William E. Newell Power Electronics Award 2020, oferecido pela sociedade IEEE Power Electronics Society a personalidades que contribuíram para o avanço da Eletrônica de Potência no mundo. A entidade condecora uma pessoa por ano e é um reconhecimento mundial pelas atividades de pesquisa na área. 

Pesquisador do Centro Integrado de Pesquisa em Energia Solar da UFSC e coordenador do Grupo de Pesquisa em Processamento de Energia (GPEN), Barbi possui graduação e mestrado em Engenharia Elétrica pela UFSC. Cursou o doutorado em Engenharia Elétrica pelo Institut National Polytechnique de Toulouse, na França, e é fundador da Sociedade Brasileira de Eletrônica de Potência (Sobraep).

Foi um dos pioneiros da moderna eletrônica de potência no Brasil, juntamente com os professores Edson Roberto Cabral da Silva e Edson Watanabe. Em fevereiro de 2016, liderou a criação do Instituto Brasileiro de Eletrônica de Potência e Energias Renováveis (Ibepe) e atualmente é seu diretor-presidente.

O Institute of Electrical and Electronic Engineers (IEEE) foi criado em 1884 nos Estados Unidos. É uma sociedade técnico-profissional internacional, dedicada ao avanço da teoria e prática da engenharia nos campos da eletricidade, eletrônica e computação. Atualmente, o IEEE reúne mais de 400.000 associados, entre engenheiros, cientistas, pesquisadores e outros profissionais, em cerca de 160 países. 

Para maiores detalhes da premiação, acesse o site do IEEE e o Livreto de Prêmios de 2020. 

Fontes: Notícias UFSC e IEEE.org

A urgência para a regularização e adaptação das operações de negócio à nova realidade é uma situação que demanda bastante conhecimento e experiência. O acesso a serviços que poderiam colaborar tem alto custo e um processo demorado. Pensando nisso, os alunos de Engenharia Elétrica na Universidade Federal de Santa Catarina, Alexandre Barbaresco, Vitor Hugo Fernandes e Nicolas Yamakoshi, desenvolveram o Conta pra Gente.

A plataforma  funciona como uma comunidade voltada para empresários e empreendedores que buscam soluções para seus problemas. A rede centraliza informações para facilitar a busca por soluções que contribuem para o desenvolvimento e perpetuação do seu negócio. O projeto possui, ainda, uma equipe de especialistas mobilizados para colaborar com quem precisa.

A participação pode ocorrer de duas maneiras:

 1 – Criando um tópico na plataforma expressando sua dificuldade a fim de que os especialistas possam te ajudar;

 2 – Relatando um conhecimento/experiência que possui dentro da plataforma que talvez possa ajudar alguém.

Conta pra Gente: Como funciona? Imagem: Divulgação.

Para colaborar como especialista é preciso se cadastrar preenchendo o formulário destinado para aqueles que possuem conhecimento em áreas específicas relacionadas ao ramo empresarial. 

Para mais informações, acesse o site e a página no Instagram do Conta pra Gente.

Fonte: Notícias UFSC. Confira a matéria: Alunos de Engenharia Elétrica desenvolvem plataforma gratuita para resolução de problemas empresariais

Pesquisadores do Laboratório de Mecânica de Precisão (LMP) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) formaram o grupo hipeerLab, com o objetivo de produzir e doar equipamentos de proteção e de auxílio no combate à Covid-19. Com ajuda externa, já produziram mais de 600 protetores faciais e estão finalizando um protótipo de respirador hospitalar. “Para continuarmos a nossa iniciativa, é de vital importância que o auxílio financeiro por meio de doações continue”, diz o mestrando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da UFSC Rafael Gomes Nunes Silva. 

Calil Amaral, aluno de mestrado do mesmo programa, conta que ele e os demais membros do hipeerLab usaram as impressoras 3D que tinham em casa e em instituições parceiras para produzir protetores faciais, destinados a profissionais de saúde da grande Florianópolis. Em abril, o foco do grupo passou a ser desenvolver um respirador mecânico de baixo custo, inicialmente a partir de conceito próprio. Ao monitorar outros projetos open source no mundo, os pesquisadores optaram por adotar o modelo aberto OxyGEN Project, desenvolvido por profissionais liderados pela empresa espanhola Protofy.xyz. Sua versão metálica foi validada em abril pela Agência Sanitária Espanhola.

Por sua vez, a equipe brasileira está adaptando o projeto para construir um protótipo com componentes nacionais e buscando parceiros de fabricação. Ela já produziu uma versão em acrílico e iniciou o protótipo metálico. “Atualmente, o produto encontra-se em processo de homologação numa parceria do hipeerLab com outras equipes do Brasil”, disse o doutorando Michel Tavares, também pesquisador do LMP.  Ouça os depoimentos completos no vídeo:

Colaborações

O laboratório colaborativo do hipeerLab é integrado por pesquisadores da Engenharia Mecânica, do Design e da Produção Visual. Entre os parceiros se destacam as equipes do EME (Equipamentos Médicos Emergenciais) e do Núcleo de Gestão e Design (NGD). Como não contam com apoio financeiro, as atividades dependem da arrecadação de doações, que estão sendo por meio de “vaquinha virtual”. A prestação de contas é feita no site do hipeerLab, onde também é possível conferir detalhes das ações e outras maneiras de contribuir.

Para contribuir, acesse: hipeerLab COVID-19: Fabricação de face shields e respiradores. Mais informações no site do hipeerLab.

Fonte: Grupo faz vaquinha virtual para produção de equipamentos de proteção e auxílio no combate à Covid-19. As informações completas estão no site do Departamento de Engenharia Mecânica. 

Software simula situações cotidianas para determinar as distâncias adequadas entre pessoas. Imagem: Divulgação Notícias UFSC.

Em tempos de Covid-19, a tecnologia de simulação computacional vem barateando e acelerando pesquisas, além de orientar a produção de equipamentos hospitalares para tratar a doença. A ESSS (Engineering Simulation and Scientific Software), empresa vinda do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), direcionou seu desenvolvimento de softwares para modelar inaladores, escalar a produção de máscaras de proteção e calcular medidas de convívio social que limitam a propagação do novo coronavírus. 
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Uma iniciativa de alunos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) auxilia empreendedores na busca por soluções para superar a crise ocasionada pela pandemia da Covid-19. A plataforma intitulada S.O.S Encurralados conecta micro e pequenos empresários a mentores voluntários.

O grupo de suporte é formado pelos alunos Bruna Nagai (Engenharia Eletrônica, UFSC), Isaque Machado (Ciências Econômicas, UFSC), Gabriel Pereira (Engenharia Mecânica, UFSC), Diego Ramos (Engenharia de Produção, Udesc) e Thaliane Freitas (Engenharia de Produção, Udesc). O processo do trabalho inicia-se com o cadastramento na página da plataforma. Em seguida, é realizado o diagnóstico da situação da empresa. Na terceira etapa, ocorre a cocriação da solução para o problema enfrentado. E, por fim, é implementado um plano de ação.

“Desenvolvemos uma jornada que contempla um olhar para o ser humano empreendedor através da escuta e conexão com as suas dores para cocriação de soluções de curto prazo (sobrevivência da empresa) e soluções para adaptar o negócio às novas tendências que impactam o ramo de atividade do empreendedor”, diz o texto de apresentação da plataforma. Ao todo, a S.O.S Encurralados contabiliza cerca de 80 participantes em sua rede. A iniciativa cadastra não apenas donos de negócio, mas também voluntários que queiram participar como mentores.

Mais informações no site S.O.S Encurralados e na página do Instagram.

Fonte: Notícias UFSC. Acesse a matéria: Iniciativa de alunos da UFSC e UDESC auxiliam empreendedores com soluções para enfrentar crise 

Foto: Divulgação Fapeu.

O protótipo de ventilador pulmonar, desenvolvido pelo professor Saulo Güths, do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi aprovado em testes de bancada realizados no Hospital de Clínicas, de Porto Alegre, e também em experimentos feitos em animais. Para colocar o equipamento em produção para avaliação com humanos, o professor agora busca empresas interessadas e cadastradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a fabricação dos ventiladores.

O equipamento é de baixo custo e vai poder, de acordo com os testes realizados, dar suporte à vida em UTIs, e não apenas para casos de emergência. “O objetivo é ter um equipamento que consiga competir com os de R$ 170 mil que estão comercializando nesse momento. Necessitamos ainda acrescentar alguns sensores, o que pode resultar num valor um pouco maior que o almejado inicialmente, que era R$ 1 mil. Mas mesmo assim terá um custo imensamente menor que os similares encontrados hoje”, compara o professor. “É claro que entrando com uma empresa que tem fins comerciais, ela vai também colocar a questão de, não só o lucro, mas a responsabilidade, assistência, impostos, tudo isso faz aumentar o valor, mas não vai chegar aos pés de um valor que é o do mercado atual, sem dúvida nenhuma”, acrescenta o docente em entrevista à Assessoria de Comunicação da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu).

O projeto tem gestão administrativa e financeira da Fapeu. “A Fapeu é importante pois, além de gerenciar um projeto semelhante que foi um suporte para o desenvolvimento atual, está auxiliando na realização destes atuais ensaios por meio também do Núcleo de Análise Gerencial e Fiscal (Nagefi)”, explica o professor.
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