Centro Tecnológico

Utilização da filmagem técnica do LABSOLDA para a testagem de máscaras caseiras. Foto: Divulgação EMC/UFSC.

Pesquisadores do Instituto de Soldagem e Mecatrônica (LABSOLDA), vinculado ao Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), contribuem para tornar ainda mais precisas as recomendações sobre as máscaras caseiras formuladas por um grupo do Centro de Ciências Biológicas (CCB). O trabalho é feito em parceria com o professor do  Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia Carlos Rodrigo Zárate-Bladés, um dos responsáveis pelo estudo que resultou no guia para produção das máscaras.

“Com nossos sistemas de monitoramento e análise por imagem, conseguimos resultados qualitativos comparativos entre os tipos de máscaras. As técnicas avaliam o que passa pela máscara, via filmagem térmica e filmagem de alta velocidade”, afirma o professor Régis Silva, supervisor do LABSOLDA, para o Departamento de Engenharia Mecânica.

“Um dos pontos que tratamos com o Carlos foi o fato de que nossas aplicações para as tecnologias de imagem são totalmente distintas da análise de máscaras. Usamos a filmagem técnica para estudar e desenvolver processos e automação da soldagem. Assim, não temos conhecimento sobre normas ou requisitos de testes de máscaras”, avalia o docente. Régis Silva conta que ousou adaptar os conhecimentos da Engenharia Mecânica na saúde porque “o momento de emergência pede ações rápidas”. 

A tecnologia de filmagem térmica já tinha sido proposta por pesquisadores do LABSOLDA para triagem térmica rápida de pessoas com suspeita de infecção por Covid-19. Em março, o grupo emprestou uma câmera termográfica ao Hospital Universitário e treinou seus profissionais. Desde o início da pandemia, diversos grupos do Centro Tecnológico e de outros setores da UFSC, de diversos campi, têm se juntado a agentes de saúde no combate ao coronavírus.

• Assista ao vídeo da testagem das máscaras no LABSOLDA clicando aqui.

Matéria completa: Pesquisadores da Engenharia Mecânica aplicam filmagem técnica para testar máscaras caseiras. As informações completas estão no site do Departamento de Engenharia Mecânica. 

Em um momento onde, mais do que nunca, ciência e tecnologia podem salvar vidas, a Universidade não poderia se abster. 

O EME – Equipamentos Médicos de Emergência é uma iniciativa liderada por pesquisadores da UFSC que está desenvolvendo materiais hospitalares de baixo custo. São máscaras, escudos faciais e respiradores que já atenderam mais de 60 instituições que atuam na linha de frente de combate à COVID-19. 

Para finalizar os protótipos e iniciar a produção em escala, o EME precisa de R$ 174 mil. 

Venha com o EME você também! Todo valor doado é bem-vindo e pode ajudar a salvar vidas. 

Para mais informações: bit.ly/EME-UFSC
Para doações: eme.ufsc.br/ajude-com-doacoes

Luan Felipe Sievers, formado em Sistemas de Informação, e Bruno Surdi Oliveira, graduado em Química também na Universidade Federal de Santa Catarina, desenvolveram um site que mapeia casos suspeitos de coronavírus e informa os dados oficiais da doença nos países. A plataforma foi criada pelos catarinenses para coletar informações de forma simples e representar o panorama de cada região. 

O site exige inicialmente que os usuários respondam um questionário sobre o histórico recente de saúde e se manteve contato com pessoas infectadas nas últimas semanas. Em seguida, a plataforma pede autorização para acessar a localização atual do indivíduo e apresenta um mapa indicando onde há casos de pessoas com sintomas da doença.

A plataforma reúne ainda informações oficiais e atualizadas, divulgadas diariamente pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de cada país, como casos confirmados, óbitos e pacientes que se recuperaram da doença, por exemplo.

É possível acessar o site pelo link: www.coronavirus-map.com.br

Egressos da UFSC criam site para mapear casos suspeitos da COVID-19.

A matéria completa foi divulgada no portal de notícias G1 SC e pode ser acessada no link abaixo:
Estudantes de SC desenvolvem site para mapear casos suspeitos de coronavírus 

Uma spin-off do Laboratório de Engenharia Biomecânica (LEBm) da UFSC, a Iaso Biodelivery, foi selecionada no Programa Centelha SC, com o projeto de um Implante Intravesical para Tratamento da Bexiga Hiperativa. A ideia se destacou entre os 1.219 projetos submetidos, ficando entre os 28 aprovados para receber R$ 60 mil, além de apoio institucional da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc).

A startup catarinense tem o propósito de desenvolver soluções para o tratamento farmacológico de doenças crônicas por meio da tecnologia de implantes com sistemas de liberação de fármacos. A fundação da Iaso Biodelivery veio suprir a falta de soluções frente às limitações dos tratamentos convencionais para condições crônicas, que são prioritariamente conduzidos por meio da administração de medicamentos pela via oral. 

Hoje, a empresa está incubada no Centro Empresarial para Laboração de Tecnologias Avançadas, da Fundação CERTI (Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras).  A startup já foi contemplada em outros dois editais de fomento do CNPQ, sendo o Bônus Tecnológico em 2018 e o Doutorado Acadêmico para Inovação no ano seguinte. Agora, em 2020, está na lista das aprovadas do Centelha, programa nacional inspirado no catarinense Sinapse da Inovação, ambos voltados ao empreendedorismo inovador. Dos R$ 1,68 milhão disponibilizados pelo Centelha, R$ 580 mil vem da Fapesc e R$ 1,1 milhão, da  Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

O Programa Centelha SC é promovido pela Finep e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa, sendo operado pela Fundação CERTI e executado em Santa Catarina pela Fapesc, órgão do governo estadual.

Matéria completa: http://emc.ufsc.br/portal/2020/04/startup-nascida-na-ufsc-e-aprovada-em-edital-de-empreendedorismo-inovador/

O Laboratório Bridge, vinculado ao Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina, foi escolhido pelo Ministério da Saúde para desenvolver a plataforma online da Ação Estratégica “O Brasil Conta Comigo – Profissionais da Saúde”. Desde 2012, o laboratório elabora sistemas e aplicações para a gestão informatizada da saúde pública.

A Ação foi instituída na Portaria nº 639/2020, divulgada no dia 2 de abril, pelo Ministério. O objetivo é capacitar, de forma unificada, os profissionais da área de saúde para o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus (COVID-19). 

Na mesma plataforma, que foi desenvolvida em tempo recorde pelas equipes do Bridge, vão ser mapeados dados sobre os profissionais para uso dos gestores do SUS. Lá, estarão disponíveis quais profissionais estão atuando no combate ao novo coronavírus, quais foram infectados e, ainda, quais gostariam de fazer parte do programa nacional de combate ao COVID-19.

Segundo a Agência Brasil, podem se cadastrar profissionais das áreas de Serviço Social, Biologia, Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Medicina, Veterinária, Nutrição, Odontologia, Psicologia e técnicos em Radiologia.

O sistema vai ser disponibilizado para todos os profissionais que possuam cadastro ativo nos respectivos Conselhos de Classe. A inscrição no curso deve ser feita individualmente, por meio da plataforma da Ação.

A responsável pela execução da Ação é a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS). A infraestrutura necessária para hospedagem e disponibilização do serviço foi concedida pela Dataprev, empresa de tecnologia e informações da Previdência do Ministério da Economia.

Matéria completa:  ‘O Brasil conta comigo’: UFSC desenvolve plataforma para capacitar profissionais da saúde

Fontes: Notícias UFSC, Agência Brasil e Imprensa Nacional.

Protótipo de ventilador pulmonar alternativo. Foto: Saulo Güths.

O professor do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC, Saulo Güths, elaborou um protótipo de ventilador pulmonar alternativo para ajudar no tratamento de pacientes com o novo Coronavírus. Segundo o professor, o modelo tem a vantagem de poder ser fabricado com peças facilmente encontradas no mercado nacional, a baixo custo. A iniciativa foi divulgada em vídeo pelo Youtube, na noite de segunda-feira (30).

Saulo Güths pesquisou por iniciativas que pudessem ajudar no combate à doença e desenvolveu uma alternativa a um dos gargalos dos ventiladores pulmonares, que é a vazão de gás injetado. “São vazões baixas e pulsantes, e isso até justifica o valor elevado que possuem no mercado. Aqui a ideia não foi utilizar a vazão como parâmetro, mas ter essa vazão a partir de uma válvula bastante comum, o bico de injeção de GNV automotivo”, afirmou o professor em entrevista ao Notícias da UFSC. 

O projeto contou com o auxílio do professor Marcelo Vandresen, do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), e de Carlos Moura, dono de uma oficina mecânica. A confecção foi realizada na casa de Saulo Güths, com ajuda do filho Eduardo Larsen Güths, aluno de Engenharia Mecânica da UFSC. O professor ressaltou que o protótipo ainda está em fase de testes, para verificar a efetividade, desempenho e calibração. A calibração do protótipo será testada no Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade, para depois ser levado para a área médica. 

Güths afirmou, em entrevista ao G1 Santa Catarina, que caso o protótipo passe por todas as verificações de funcionamento, as informações para a montagem vão ser disponibilizadas gratuitamente. A expectativa é que ele custe menos de R$ 2 mil, cerca de R$ 7 mil abaixo do valor convencional.

 Mais informações pelo e-mail:

Assista ao vídeo: 

Fontes: Notícias da UFSC, NSC Total e G1 Santa Catarina.

Lucas Bóries Fachin e Letícia Silva de Bortoli. Foto: Notícias da UFSC.

A pesquisa desenvolvida por Letícia Silva de Bortoli e Lucas Bóries Fachin, mestrandos do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais (PGMat), foi premiada no Congresso Panamericano de Nanotecnologia (PANNANO), ocorrido entre os dias 4 e 7 de março em Águas de Lindóia (SP). 

O projeto premiado foi o “Production of Gold Nanoparticles by Laser Ablation Method for Biomedical Device Applications” (Produção de Nanopartículas de Ouro Pelo Método de Ablação a Laser Para Aplicações em Dispositivos Biomédicos), desenvolvido na pesquisa de mestrado da estudante Letícia de Bortoli, orientada pelo professor Márcio Celso Fredel, do Departamento de Engenharia Mecânica, e em parceria com o professor Dachamir Hotza, do Departamento de Engenharia Química.

Lucas Fachin apresentou outros dois trabalhos referentes a sua pesquisa de mestrado: “Production and characterization of blue titania through a green method: laser ablation in liquids” (Produção e caracterização de titânia azul através de um método verde: ablação a laser em meio líquido) e “Photocatalytic properties of blue titania produced through liquid laser ablation” (Propriedades fotocatalíticas de titânia azul produzida por ablação a laser em meio líquido).

Os estudantes desenvolvem suas pesquisas no Laboratório de Processamento Cerâmico (PROCER) e no Núcleo de Pesquisas em Materiais Cerâmicos e Compósitos (CERMAT), ambos associados ao Laboratório Interdisciplinar para o Desenvolvimento de Nanoestruturas (LINDEN) do Departamento de Engenharia Química da UFSC. As pesquisas são realizadas em parceria com a startup Nanogreen, especializada em produção de nanopartículas por ablação a laser e com a empresa Welle Laser, parceira da startup que dispõe da estrutura necessária para essa produção. O principal órgão de fomento destas pesquisas é a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (FAPESC), por meio do edital Sinapse da Inovação.

Letícia e Lucas propõem o método de ablação a laser como uma tecnologia verde para obtenção de nanopartículas, sem a utilização de solventes e produtos tóxicos, garantindo também que o material obtido seja livre de contaminantes. Os próximos passos da pesquisa de Letícia, buscam a aplicação das nanopartículas na construção de biossensores, direcionando o projeto para a área de dispositivos médicos.

Matéria completa: https://noticias.ufsc.br/2020/03/mestrandos-da-ufsc-recebem-premiacao-em-evento-pan-americano-de-nanotecnologia/

O Núcleo de Comunicação do Centro Tecnológico está desenvolvendo uma série de entrevistas com os Chefes dos Departamentos de Ensino do CTC. A cada semana será publicado um perfil, e para dar continuidade à série, o Professor Antônio Augusto Ulson de Souza, chefe do Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos, fala sobre suas atribuições.

O Professor Antônio Augusto Ulson de Souza iniciou sua trajetória acadêmica fazendo curso técnico em Petroquímica, na cidade de Campinas, São Paulo. Cursou graduação em Engenharia Química na Universidade Federal do Rio de Janeiro, e mestrado na UNICAMP. Fez doutorado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Santa Catarina e pós-doutorado em Engenharia Química, na University of California at Davis, no Estado da Califórnia, EUA. Sempre teve interesse em questões da transformação da matéria, “nós somos um reator vivo, e isso é algo que eu acho fantástico: um elemento reagir com o outro e gerar uma molécula, algo inteiramente diferente, são os mesmos átomos, mas a recombinação faz toda a diferença”.

Ao retornar do pós-doutorado, suas pesquisas se aproximaram das indústrias têxteis. O objetivo era implantar um curso de especialização, para oferecer uma vinculação do setor com a Universidade. “Criar uma oportunidade para que a indústria realmente visse a Universidade como um parceiro e passasse a demandar projetos para que nós pudéssemos atender. Aos poucos, nós fomos criando uma rede de confiança com as empresas. Fizemos vários cursos de especialização na área têxtil, na região de Blumenau, Joinville e depois, com projetos em rede, nós conseguimos começar a trabalhar com grandes empresas com propostas em áreas de comum interesse, por exemplo, reúso de água, desenvolvimento de processos têxteis, inovações na área de tingimento”.

O professor afirma que sua chegada à chefia do Departamento resultou de um processo de que “é necessário contribuir não só na parte acadêmica e na parte de desenvolvimento, de pesquisa. Como eu já colaborei como subchefe em outros anos, era uma questão natural que eu contribuísse também como chefe, administrando o grupo, especialmente em um momento em que nós estamos muito bem avaliados. O Programa de Pós-graduação em Engenharia Química possui conceito seis na CAPES, que é um conceito excelente e estamos aí buscando chegar ao conceito sete. O Programa de Pós-graduação em Engenharia de Alimentos possui conceito cinco na CAPES e estamos buscando obter o conceito sei. Obtivemos nota cinco no Enade, nos dois cursos de graduação.”

Ao comentar aspectos positivos do Departamento, o Professor evidencia que “está em uma fase muito boa no campo da Engenharia Química, porque nós temos uma procura crescente pelo alunato, o que faz com que tenhamos acesso a bons alunos. O alunato sendo bom, nós temos bom material para trabalhar e isso vai gerar engenheiros de qualidade. Outra coisa relevante é o fato de que na pós-graduação a procura também é muito grande”.

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O programa CI-Brasil, que é uma ação conjunta entre o governo federal, empresas e o setor acadêmico, está oferecendo vagas para o ingresso ao Programa Nacional de Formação de Projetistas de Circuitos Integrados. As inscrições estarão abertas a partir do dia 27 de agosto para o Centro de Treinamento II, CT2, em Campinas, São Paulo. Podem participar profissionais formados em Engenharia da Computação, Eletrônica, Elétrica, Informática e cursos afins que queiram ingressar nesse mercado de trabalho.

O Programa já formou cerca de 500 projetistas e conta com 15 instrutores certificados pela empresa Estado Unidense Cadence Design Systems, líder global  com mais de 20 anos de experiência no mercado.

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